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Todo problema tem que ter uma solução! Isto é realmente um fato! Mas tenha sempre em mente: a melhor solução está sujeita a uma vasta análise de toda a situação, colocando-se todos os pontos em questão. A escolha da melhor solução muitas vezes se confunde com a ideal, a possível, a aceitável para o momento.

Dos tempos em que eu era repórter esportivo, trago excelentes exemplos sobre o tema “solução”.

Vamos a eles:

O objetivo do time era a contratação de determinado jogador ou técnico; mas como o valor pedido era muito alto, decidiu-se então por outro profissional com características semelhantes. O esquema tático para enfrentar o adversário seguinte seria mais ofensivo; mas como dois jogadores do ataque se machucaram, a solução foi a de escalar mais jogadores de meio campo, tornando o futebol da equipe mais técnico e cadenciado, arriscando em jogadas trabalhadas e chutes de longa distância, e menos em contrataques rápidos.

Sempre que joga em casa, o time é mais ofensivo; mas como é uma partida da fase eliminatória e o empate favorece, a solução encontrada foi a de tornar a equipe mais defensiva, dificultando a troca de passes do adversário. Seriam exemplos e mais exemplos que mostram que cada problema requer um tipo de solução; que cada solução muitas vezes pode não ser exatamente aquela que se gostaria, mas sim a que melhor favorece dentro das condições apresentadas.

Saindo do esporte para o mundo corporativo, ou mesmo para a vida pessoal, as situações e análises se repetem. As decisões pelas soluções ficam sujeitas às condições financeiras, estruturais, logísticas, estratégicas, emocionais, do perfil da equipe… e éticas! Sim, a ética pesa no tipo de solução a ser definida! Porque, para não ferir a ética, a solução pode ser a mais onerosa, a mais lenta, ou a menos eficaz.

As empresas, mesmo algumas que cometeram certos deslizes no passado, tem realmente buscado agir pautadas por ações éticas e que não ferem a moral e a integridade de suas trajetórias. De uns anos para cá, ganhou força o conceito do “Compliance”. Trazendo a definição que pesquisei, o termo “Compliance” tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido.

No âmbito institucional e corporativo, “Compliance” é o conjunto de disciplinas a fim de cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares, as políticas e as diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição ou empresa, bem como evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

Ou seja: determina que as organizações e seus dirigentes busquem sempre agir direcionados pelas questões legais e éticas em suas ações. Buscar soluções íntegras e humanizadas em questões internas e externas que envolvem a companhia.

Certamente, empresas que agem desta forma criam alicerces sólidos, líderes transformadores, atraem e retém talentos, e despertam e desenvolvem admiração no mercado. Claro, são as empresas que levam a “fama” por desrespeitarem ou respeitarem as regras, de agir e de encontrar soluções dentro daquilo que se determina em “Compliance”.

Mas não nos deixemos iludir! As empresas não passam de uma razão social e de um CNPJ! Quem pensa, toma decisões e define as ações por elas são as pessoas! São os gestores da companhia! Portanto, é preciso alinhar as metas das empresas e os objetivos dos administradores com as boas práticas que a sociedade espera.

E quando isso não acontece, a culpa e a responsabilidade não podem recair sobre os CNPJs (Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas), mas sim sobre alguns CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas).

Elias Awad é escritor, biógrafo e palestrante
[email protected]
www.youtube.com/eliasawad

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